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SC 01

SC 01 — Questões de aprendizagem (EB-ES)

Quarta-feira, 10 de julho

SALA 28

 

 

Moderadora:  Ana Henriques, Instituto de Educação da Universidade de Lisboa

​​

CO 01 - Estratégias de estruturação espacial na reprodução de figuras 3D


11 h 30 min - 13 h 30 min

​

Joana Conceição(1), Margarida Rodrigues(2)

(1) - Instituto de Educação, Universidade de Lisboa, conceicaoj@campus.ul.pt

(2) - Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Lisboa & UIDEF, Instituto de Educação, Universidade de Lisboa, margaridar@eselx.ipl.pt

Esta comunicação pretende contribuir para o aprofundamento do conhecimento existente acerca das estratégias de estruturação espacial de figuras 3D, analisando as estratégias utilizadas por alunos do 1.º ano do Ensino Básico na estruturação de figuras tridimensionais, em tarefas envolvendo a reprodução de uma figura. Os dados apresentados foram recolhidos durante a terceira sequência de tarefas do Ciclo 1 de uma investigação baseada em design, em curso, onde os alunos tinham de reproduzir uma construção 3D. Os resultados mostram que os alunos são capazes de utilizar diferentes estratégias de reprodução de figuras 3D, recorrendo a diferentes tipos de relações como a simetria, por camadas, por arestas e por faces. Estas estratégias constituem evidências de que os alunos estabelecem relações entre componentes e entre componentes, compostos e o todo, assumindo a coordenação entre diferentes vistas da figura.

CO 02 - Os aspetos emocionais e as causas atribuídas ao insucesso em matemática na perspetiva do aluno da educação técnica

 

11 h 30 min - 13 h 30 min

 

Lucy Alcântara(1), Susana Carreira(2), Nélia Amado(3)

(1) IFMT, lucy.alcantara@pdl.ifmt.edu.br

(2) Universidade do Algarve e UIDEF, Instituto de Educação - Universidade de Lisboa, spcarreira@ualg.pt

(3) Universidade do Algarve e UIDEF, Instituto de Educação - Universidade de Lisboa, namado@ualg.pt

A presente comunicação apresenta alguns resultados prévios de um estudo exploratório qualitativo sobre as emoções e as atribuições causais do insucesso na disciplina de matemática na educação técnica. O objetivo da pesquisa consiste em compreender como as emoções expressas pelos alunos em situação de insucesso estão relacionadas com as causas que eles atribuem a essa situação. A pesquisa envolve alunos do 10.º ano em risco de insucesso que frequentam os cursos técnicos integrados no Instituto Federal do Mato Grosso, Brasil. Os dados foram obtidos através das vozes dos alunos, mediante a sua participação numa entrevista semiestruturada. Neste trabalho apresentamos a voz de um aluno que constitui um dos casos de estudo. A teoria da atribuição causal é inter-relacionada com o desenvolvimento de abordagens teóricas ao estudo das emoções no campo da educação matemática e permite analisar como os alunos explicam as suas situações de sucesso e insucesso escolar na perspetiva emocional e motivacional. Os resultados preliminares sinalizam a importância a dar a um conhecimento tão completo quanto possível do indivíduo e da forma como ele justifica e interpreta as causas dos seus fracassos, no intuito de identificar e prevenir situações geradoras de emoções negativas que acabam por reforçar o insucesso dos jovens em situação de risco.

CO 06 - Processos de raciocínio matemático evidenciados por alunos de 3.º ano de escolaridade na realização de uma sequência de tarefas

 

14 h 30 min - 16 h 30 min

 

Eliane Maria de Oliveira Araman(1), Maria de Lurdes Serrazina(2)

(1) Universidade Tecnológica Federal do Paraná, eliane.araman@gmail.com

2Escola Superior de Educação de Lisboa, UIDEF, Instituto de Educação, Universidade de Lisboa, lurdess@eselx.ipl.pt

Esta comunicação tem como objetivo analisar processos de raciocínio matemático evidenciados por dois pares de alunos do 3.º ano de escolaridade de uma escola pública da periferia de Lisboa ao resolverem uma sequência de três tarefas exploratórias. O estudo insere-se num projeto mais amplo que utiliza uma metodologia de investigação baseada em design. Os dados foram recolhidos por observação participante apoiada por gravação em vídeo dos pares ao realizarem as tarefas, bem como dos registos escritos dos alunos da resolução das tarefas. O processo de análise evidenciou indícios de raciocínio matemático sustentado pelos processos de formular conjeturas, generalizar, validar e justificar.

CO 07 - O uso de exemplos na demonstração: Um estudo com alunos do 11.º ano

 

14 h 30 min - 16 h 30 min

 

Rita Caneco(1), Helena Rocha(2)

(1) Faculdade de Ciências e Tecnologia – Universidade NOVA de Lisboa, r.caneco@campus.fct.unl.pt

(2) UIED, Faculdade de Ciências e Tecnologia – Universidade NOVA de Lisboa, hcr@fct.unl.pt

Este trabalho analisa a escolha e o uso de exemplos realizado por alunos de 11.º ano no âmbito do estudo da veracidade de dadas afirmações, dando igualmente atenção às representações de sucessão e funções usadas. Os resultados têm por base um estudo de natureza qualitativa, tendo os dados sido recolhidos através de entrevistas e recolha documental. As conclusões sugerem que os alunos utilizaram frequentemente exemplos conhecidos das aulas, mas demonstraram um uso de exemplos bastante variado em termos de propósito, nomeadamente, para compreender a conjetura, demonstrar a falsidade ou veracidade da afirmação e transmitir um argumento geral. Em termos de representações, realizaram uma articulação satisfatória entre os vários tipos de representação mas recorrendo fortemente ao gráfico cartesiano.

CO 08 - Estruturar o raciocínio matemático numa aula de 2.º ano de escolaridade

 

14 h 30 min - 16 h 30 min

 

Margarida Rodrigues(1), Lurdes Serrazina(2), Ana Caseiro(3)

(1) CIED, ESELx - Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Lisboa & UIDEF, Instituto de Educação, Universidade de Lisboa, margaridar@eselx.ipl.pt

(2) CIED, ESELx - Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Lisboa & UIDEF, Instituto de Educação, Universidade de Lisboa, lurdess@eselx.ipl.pt

(3) CIED, ESELx - Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Lisboa, anac@eselx.ipl.pt

Esta comunicação tem como objetivo analisar a interação entre uma professora do 2.º ano de escolaridade e os seus alunos focando a estruturação do raciocínio matemático. O estudo segue uma metodologia qualitativa de caráter interpretativo e centra-se na resolução de uma tarefa, integrada numa sequência de tarefas, numa turma de 25 alunos de uma escola da periferia de Lisboa. Os dados foram recolhidos através da observação participante, apoiada por gravações áudio e vídeo e dos documentos escritos dos alunos. A análise foi realizada através da análise de conteúdo, focada nas ações da professora que promovem o desenvolvimento do raciocínio dos alunos. Os dados mostram que a professora através das suas ações levou os alunos a estabelecer e validar uma conjetura estabelecendo generalizações e respetivas justificações.

CO 01
CO 02
CO 06
CO 07
CO 08
SC 02

SC 02 — Formação de professores

Quarta-feira, 10 de julho

SALA 29

 

 

Moderadora:  Hélia Pinto, Escola Superior de Educação de Leiria

CO 03 - Software Geogebra e os quadriláteros notáveis: uma experiência com professores das séries finais do Ensino Fundamental I 


11 h 30 min - 13 h 30 min

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Ivete Cevallos

Josimar de Sousa

Universidade do Estado de Mato Grosso - Brasil

ive.cevallos@gmail.com

Universidade do Estado do Mato Grosso - Brasil

Jsousa.mt@unemat

Este estudo, qualitativo, busca compreender as contribuições do software Geogebra como recurso didático para professores das séries finais do Ensino Fundamental I em uma oficina e intervenção pedagógica na construção de quadriláteros notáveis. Foram sujeitos da pesquisa dois professores de uma escola pública da cidade de Cáceres-Brasil. A análise dos dados pautou-se pelas narrativas produzidas em seis encontros. Os professores revelaram-se motivados com o resultado da intervenção, no entanto, ressaltam a ausência na formação continuada do conteúdo de Matemática utilizando tal ferramenta. Constatou-se nos encontros e nas narrativas que os professores apresentaram enormes dificuldades sobre o conhecimento matemático, mais especificamente do saber da geometria, que se constituíram como obstáculo para a apropriação pedagógica de tal recurso. Esse fato revela o complexo processo da formação matemática nos cursos superiores de pedagogia.

CO 04 - Desenvolver o conhecimento de futuros professores sobre as características das tarefas e o papel que a tecnologia pode assumir nestas

 

 

11 h 30 min - 13 h 30 min

 

Helena Rocha(1)

(1) - UIED, Faculdade de Ciências e Tecnologia – Universidade Nova de Lisboa, hcr@fct.unl.pt

O principal objetivo deste trabalho é caracterizar como evolui o conhecimento dos futuros professores relativamente às características das tarefas e ao papel que nestas é atribuído à tecnologia. Tendo por base o estudo de caso realizado em torno de um par de futuras professoras, as principais conclusões apontam para o contributo da reflexão em torno de um conjunto de seis tarefas sobre Funções selecionadas pelas próprias. A este nível foi importante a análise do papel que a tecnologia pode assumir nas tarefas, os comentários efetuados pelos colegas às suas tarefas e as experiências vividas em torno de algumas tarefas de modelação e de investigação. Estes elementos proporcionaram o desenvolvimento de uma maior consciência relativamente a aspetos como o nível de estruturação da tarefa e o seu grau de desafio, determinantes para uma apropriação das diferentes características das tarefas.

CO 05 - Estratégias avaliativas reguladoras para a aprendizagem com tarefas que usam tecnologia: Que contributo para uma prática reguladora do ensino?

 

11 h 30 min - 13 h 30 min

​

Elvira Lázaro Santos(1), Leonor Santos(2)

(1) - UIDEF, Instituto de Educação de Lisboa, elvira.santos@campus.ul.pt

(2) - Instituto de Educação de Lisboa, mlsantos@ie.ul.pt

​Com esta comunicação pretende-se dar a conhecer como uma professora de Matemática ao desenvolver práticas avaliativas reguladoras com tarefas que utilizam tecnologia interpreta o efeito das estratégias na aprendizagem dos alunos e mobiliza esse conhecimento no aperfeiçoamento do processo de ensino. O estudo é de natureza interpretativa e a modalidade é de estudo de caso. Num contexto de trabalho colaborativo entre a investigadora e dois professores de Matemática a lecionar o 5.º ano conceberam-se estratégias avaliativas concretizadas em sala de aula, procurando integrar as informações recolhidas na planificação seguinte. Os dados apresentados foram recolhidos por observação, com registo áudio, das sessões de trabalho colaborativo, entrevista final e nas produções escritas dos alunos. A análise de dados segue a análise de conteúdo. Os resultados indicam que, por um lado, a utilização de práticas avaliativas reguladoras influenciou na forma como se olhou e identificou as diferentes etapas da utilização de tarefas com tecnologia. Por outro, a utilização da tecnologia permitiu tornar mais clara a utilização da avaliação reguladora, nomeadamente a utilização dos critérios de avaliação e do feedback. Concluímos que a utilização de estratégias avaliativas reguladoras com tarefas que usam tecnologia permitiram à docente ajustar a sua prática contribuindo, assim, para uma prática reguladora do ensino.

CO 09 - Um aparente pêndulo duplo – A aula de Matemática face às Aprendizagens Essenciais e ao Perfil do Aluno na visão dos professores

 

14 h 30 min - 16 h 30 min

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Nélia Amado(1), Susana Carreira(2), António Júlio Aroeira(3), Carla Duarte(4), Elsa Morais(5), Justina Romano(6), Mónica Valadão(7), Raquel Faria(8)

 

(1) - Universidade do Algarve e UIDEF, Instituto de Educação, Universidade de Lisboa, namado@ualg.pt

(2) - Universidade do Algarve e UIDEF, Instituto de Educação, Universidade de Lisboa, scarrei@ualg.pt

(3) - EBS da Madalena e DRE Açores: Equipa PFAPDEB, antonio.jc.aroeira@edu.azores.gov.pt 

(4) - Escola Secundária Vitorino Nemésio e DRE Açores: Equipa PFAPDEB, carla.mb.duarte@edu.azores.gov.pt 

(5) - Escola Secundária Antero de Quental e DRE Açores: Equipa PFAPDEB, elsa.mfc.morais@edu.azores.gov.pt 

(6) - EBS de São Roque do Pico e DRE Açores: Equipa PFAPDEB, justina.mbn.romano@edu.azores.gov.pt 

(7) - EBS Tomás de Borba e DRE Açores: Equipa PFAPDEB, monica.ar.valadao@edu.azores.gov.pt

(8) - Escola Secundária da Ribeira Grande e DRE Açores: Equipa PFAPDEB, raquel.ma.faria@edu.azores.gov.pt

 

​

São bem conhecidos os movimentos pendulares que ao longo das últimas décadas têm marcado as mudanças curriculares na Educação Matemática. Vivemos atualmente em Portugal uma situação peculiar em que coexistem documentos e orientações dissonantes. As formas como os professores gerem esta situação ainda não são totalmente claras. Sabe-se, porém, que as suas conceções acerca do ensino e da aprendizagem da matemática têm um carácter duradouro e são decisivas no sucesso das reformas curriculares. No contexto de um programa de formação e acompanhamento de professores de matemática do 3º ciclo, em curso nos Açores, procurou-se perceber o que valorizam numa boa aula de matemática e como isso se compatibiliza com as recentes orientações curriculares. Nesta comunicação apresentamos os resultados de um estudo inicial baseado na realização de entrevistas. Foi identificada uma valorização das aprendizagens e competências dos alunos a par de uma clara atenção à necessidade de fomentar o gosto e a motivação na aula de matemática. Verificou-se ainda um foco sobre as formas de organização do ambiente de aprendizagem, mas uma menor preocupação com práticas de aprendizagem que envolvam capacidades de ordem superior.      

CO 10 - Situações autênticas de sala de aula na promoção de reflexões sobre o ensino da Estatística: Uma experiência de formação

 

14 h 30 min - 16 h 30 min

​

Bruna Rodrigues(1), João Pedro da Ponte(2)

(1) - Instituto de Educação, Universidade de Lisboa, brunaa-rodrigues@hotmail.com

(2) - Instituto de Educação, Universidade de Lisboa, jpponte@ie.ulisboa.pt

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O nosso objetivo é investigar os contributos da análise de situações autênticas de sala de aula para o desenvolvimento profissional do professor que ensina Estatística. Para isso, consideramos as reflexões que tiveram lugar numa sessão de uma formação de professores de Matemática inserida num curso de especialização. Nesta sessão, os professores analisaram gravações em vídeo de uma aula realizada com uma turma de 8.º ano do ensino fundamental, no Brasil, abordando representações estatísticas. Analisaram, ainda, a tarefa e as respostas dos alunos. Foi feita uma análise qualitativa de cunho interpretativo das transcrições dos áudios das discussões dos professores na sessão de formação e dos relatórios que eles produziram com base num guião elaborado pela formadora. Os resultados evidenciam que a análise das respostas dos alunos e a análise dos vídeos propiciaram uma experiência compartilhada que promoveu aprendizagens sobre o ensino da Estatística, nomeadamente no que respeita as ações do professor mediante o raciocínio e comunicação do aluno.  

CO 11 - Partilhas de Professores de Matemática num Círculo de Estudos

 

14 h 30 min - 16 h 30 min

​

António Guerreiro

Universidade do Algarve

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Nesta comunicação pretendo dar conta das reflexões de professores de matemática sobre as dificuldades encontradas no envolvimento dos alunos na aprendizagem, na diferenciação curricular e na avaliação das aprendizagens. As reflexões decorreram durante o desenvolvimento de um círculo de estudos, com a participação de quinze professores, num dos centros de formação de associação de escolas do distrito de Faro. No decorrer da ação de formação trabalhou-se o questionamento e a comunicação em sala de aula, a natureza das tarefas matemáticas e a utilização de materiais num contexto de escola inclusiva e a avaliação da e para a aprendizagem. As seis sessões, de três horas cada, foram integralmente gravadas em áudio e os dados foram organizados tendo em vista ilustrar, na voz dos professores, os propósitos de formação, os temas abordados e as reflexões dos docentes sobre as suas inquietações profissionais. Os resultados apontam para a existência de um ensino alicerçado no discurso do professor, em exercícios matemáticos e em testes predominantemente escritos, em virtude da extensão dos programas de matemática e das avaliações externas dos alunos. Os professores confrontam-se com a necessidade de mudar as suas práticas, em resultado das características atuais dos alunos, apontando como possibilidade de inovação a partilha de conhecimentos entre professores e investigadores em educação matemática.

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