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MR 01 — Ensino Profissional: potencialidades e constrangimentos

Quinta-feira, 11 de julho, 16 h 15 min - 17 h 45 min
Sala Luís de Camões
Ensino Secundário

 

 

Alexandra Sofia Rodrigues, Instituto de Gouveia - Escola Profissional  (Moderadora)

     alexsofiarod@gmail.com

Alexandra Figueiredo, Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional

     alexandra.figueiredo@anqep.gov.pt

Cláudia Domingues, Escola Secundária de Caldas das Taipas

            cmadom@gmail.com

João Manuel Ascensão Belém, Agrupamento de Escolas Amato Lusitano, Castelo Branco

     joaobelem@aeamatolusitano.edu.pt

Resumo

 

No quadro das orientações europeias para a modernização dos sistemas de educação e formação, o ensino profissional assume um papel determinante nas políticas públicas de educação e formação e Portugal tem vindo a apostar fortemente neste subsistema de ensino. Este ensino caracteriza-se pela ligação das escolas ao tecido económico onde se encontram oferecendo formação de caráter sociocultural, científica, tecnológica e em contexto de trabalho, respeitando a diferenciação pedagógica e a inovação curricular e desenvolvendo projetos integradores e mobilizadores dos saberes dos alunos. Queremos um ensino profissional a assumir-se como uma opção e não como uma alternativa, afirmando a qualidade e a dignidade da formação profissional e contribuindo para a preparação profissional, com a valorização de competências de aprendizagem e adaptação ao longo da vida, formando profissionais competentes e cidadãos intervenientes e preparados para a integração num mercado de trabalho em transformação. E a matemática? Vamos refletir sobre o papel da matemática, quer no que diz respeito aos objetivos gerais da formação profissional, quer no que concerne ao seu papel na formação geral e integral dos alunos, como cidadãos do século XXI.

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Alexandra Sofia da Cunha Rodrigues é licenciada em Ensino da Matemática pela Universidade de Coimbra, com Pós-graduação em Inovação e Tecnologia - As TIC. Mestre em Ensino da matemática e doutorada em didática da Matemática, pela Universidade da Beira Interior. Profissionalmente, além de lecionar Matemática a alunos dos cursos profissionais, leciona a disciplina a alunos do ensino básico e secundário. Já deu formação a adultos e é formadora de professores. Desde a conclusão do doutoramento, pertence à UIED - Unidade de Investigação, Educação e Desenvolvimento da Faculdade de Ciências da Universidade Nova de Lisboa, tendo marcado presença em diversos congressos na área do ensino da Matemática. Os seus principais interesses de investigação prendem-se com questões ligadas ao ensino profissional (área na qual elaborou a sua tese de doutoramento), ao currículo de matemática, à educação financeira e à história do ensino de Matemática.

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Alexandra Figueiredo é licenciada em Sociologia pelo ISCTE-IUL, com pós-graduação em Políticas e Gestão de Recursos Humanos, também pelo ISCTE-IUL. Concluiu a parte curricular do Programa de Doutoramento em Educação, na área de especialização em Administração e Política Educacional, pelo Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. Pertence à carreira técnica superior da administração pública, no quadro do Ministério da Educação. Desempenhou funções técnicas em diversos serviços centrais do Ministério da Educação e no Instituto do Emprego e da Formação Profissional, foi Presidente da Comissão Instaladora da Direção-Geral de Formação Vocacional e integrou como assessora ou adjunta vários Gabinetes de Secretários de Estado, nas áreas governativas da educação e do emprego e da formação profissional. Desde 1 de setembro de 2018 exerce em comissão de serviço o cargo de vogal do conselho diretivo da Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional, IP (ANQEP, IP). 

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Cláudia Domingues é docente de Matemática desde 1995 e efetiva na Escola Secundária de Caldas das Taipas desde 2009. Já lecionou 3.º ciclo, Ensino Secundário Regular e Profissional, Ensino Recorrente e Cursos de Educação e Formação de Adultos. Tem oito anos de experiência de lecionação de matemática em vários Cursos Profissionais com cargas horárias de 100, 200 e 300 horas. Concluiu mestrado em Ciências da Educação de Supervisão Pedagógica na Educação Matemática da Universidade do Minho em 2012. Realizou investigação sobre Raciocínio Matemático e Comunicação Matemática e produziu alguns artigos de divulgação dessa mesma investigação. Participou, entre 2013 e 2014, no projeto “Práticas Profissionais dos Professores de Matemática (P3M)” coordenado pelo Professor Doutor João Pedro da Ponte. Este ano letivo leciona matemática a 12.º e 10.º anos, é diretora de turma e coordenadora de secção. É sócia da APM e coordenadora do Núcleo Regional de Braga.

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João Manuel Ascensão Belém é licenciado em Matemática no Ramo Educacional, Faculdade de Ciências de Lisboa, concluiu a parte Curricular do Mestrado em Sistemas e Tecnologias da Informação da  Universidade de Coimbra e frequentou o Phd in Education  “Graphic Calculators – a tool in the teaching of Maths/Teacher’s discourse analysis“ Universidade de Exeter. Para além desta formação académica concluiu o Curso de Formação em Gestão e Administração Escolar, DGRHE/ISEG (2012) e o Programa de Formação de Diretores “Líderes Inovadores”, DGAE/Microsoft, (2013). Atualmente é diretor do Agrupamento de Escolas Amato Lusitano (2014-2019) e representante no Conselho de Escolas dos Distritos de Guarda e Castelo Branco. Das suas atividades profissionais destacam-se: Diretor da ESAL, Diretor Regional Adjunto da Direção Regional de Educação do Centro, Coordenador da Área Educativa de Castelo Branco e Coordenador do Ensino Especial do Distrito de Castelo Branco.

MR 01
MR 02

MR 02 — O ensino dos Números na escolaridade básica: pontos críticos e abordagens

Quinta-feira, 11 de julho, 16 h 15 min - 17 h 45 min

Auditório

Ensino Básico

 

Maria de Lurdes Serrazina, ESE de Lisboa e UIDEF, Instituto de Educação da Universidade de Lisboa (Moderadora)

     lurdess@eselx.ipl.pt

Cristina Morais, Externato da Luz , Lisboa

            morais.cristina@gmail.com

Graça Cebola, ESE de Portalegre

            gracacebola@ipportalegre.pt

 

Teresa Olga Duarte, Escola Básica e Secundária Alfredo da Silva, Barreiro

            teresaolgaduarte@gmail.com

Resumo

 

Os Números são um tema incontornável do currículo de Matemática na escolaridade básica. Quando chegam à escola as crianças têm já conhecimentos de números naturais, sendo o seu ensino iniciado, formalmente, no 1.º ciclo, continuando ao longo da escolaridade básica com sucessivos alargamentos a novos conjuntos numéricos. Orientações curriculares atuais defendem que o desenvolvimento do sentido de número entendido como a capacidade de compor e decompor números, utilizar números de referência como 5, 10, 100, ½ ou 0,5, estabelecer relações numéricas utilizando as diferentes operações, utilizar as relações entre as diferentes operações na resolução de problemas, compreender o sistema de numeração decimal e reconhecer a grandeza relativa e absoluta dos números, deve ser trabalhado ao longo da escolaridade.

Nesta sessão serão discutidas possíveis abordagens e identificados pontos críticos no ensino dos números ao longo de todo o ensino básico, quando estes são trabalhados numa perspetiva de sentido de número. 

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Lurdes Serrazina é licenciada em Matemática pela Universidade de Lisboa, mestre em Educação Matemática pela Universidade de Boston e Doutora em Educação Matemática pela Universidade de Londres - Kings´ College London. Professora coordenadora aposentada da Escola Superior de Educação de Lisboa e Membro da Unidade de Investigação em Educação e Formação (UIDEF) do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa.

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Cristina Morais  é professora do 1.º ciclo. É licenciada na variante Matemática /Ciências, mestre em Educação Matemática na Educação Pré-escolar e no 1.º e 2.º ciclo do ensino básico pelo Instituto Politécnico de Lisboa e doutorada em Educação, na área de especialidade de Didática da Matemática pelo Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. As suas principais áreas de interesse na investigação centram-se no ensino e aprendizagem dos números e operações, no 1.º ciclo.

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Graça Cebola é licenciada em Ensino da Matemática pela Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa, e mestre em Educação Matemática pelo King´s College, Universidade de Londres. Neste momento, frequenta o Programa de Doutoramento em Educação, na área de especialidade em Didática da Matemática, no Instituto de Educação, Universidade de Lisboa. É Professora Adjunta na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Portalegre, desde 1993, e membro da Unidade de Investigação em Educação e Formação, Instituto de Educação, Universidade de Lisboa, desde 2013. A sua experiência profissional tem-se desenvolvido na formação inicial, contínua e complementar de professores dos 1.º e 2.º ciclos do ensino básico e de educadores de infância, através da responsabilidade e lecionação de várias unidades curriculares e da realização de ações de formação no âmbito da Matemática, da Didática da Matemática e da Supervisão Pedagógica em Matemática, com destaque para a participação no Programa de Formação Contínua em Matemática, para Professores dos 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico.

É autora e coautora de artigos e livros relacionados com a educação matemática. 

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Teresa Olga é licenciada em Matemática, Ramo Educacional, pela Faculdade de Ciências de Lisboa e Mestre em Didática da Matemática, pela mesma Instituição. Professora do Ensino Básico e Secundário há 37 anos, esteve destacada na Escola Superior de Educação de Setúbal durante 11 anos, tendo regressado à escola secundária em 2006/2007. Foi Acompanhante do Programa de Matemática do Ensino Básico, participou em vários projetos, dos quais se destaca o Matemática Para Todos e fez formação inicial e contínua de professores do 1º, 2º e 3º ciclos e do Ensino Secundário.  Participou em vários ProfMats onde dinamizou, em conjunto com outros colegas, diversas sessões práticas e grupos de discussão, incluindo uma conferência subordinada ao tema da sua tese de Mestrado, A Estatística no 1º Ciclo.

MR 03 — Domínios de Autonomia Curricular (DAC) no Ensino Básico: experiências e reflexões

Quinta-feira, 11 de julho, 16 h 15 min - 17 h 45 min
Informática 4
Ensino Básico

 

Paula Pessoa, Agrupamento de Escolas de Gavião (Moderadora)

     paulapessoa.f333@agrupamentoverticalgaviao.pt

Dulce Temudo Reis, Agrupamento de Escolas José Régio de Portalegre

            eclud71@gmail.com

Maria Eugénia Coelho Baptista de Jesus, Agrupamento de Escolas Afonso III, Escola do Carmo, Faro

     genarui.jesus87@gmail.com

Resumo

 

No atual quadro de autonomia e flexibilidade, os domínios de autonomia curricular (DAC) apresentam-se como áreas de confluência de trabalho interdisciplinar e ou de articulação curricular que convocam, total ou parcialmente, os tempos destinados a componentes de currículo, áreas disciplinares e disciplinas e assumem um papel de relevo nas opções curriculares da Escola. Sendo que a sua operacionalização tem implicado uma efetiva reestruturação do trabalho docente e impulsionado novas dinâmicas pedagógicas/práticas de aprendizagem, pretende-se, com esta mesa redonda, a partilha de experiências, neste âmbito, e a promoção de um momento dialógico e reflexivo em torno dos desafios e exigências que se colocam aos docentes de matemática e do impacto que as sinergias construídas entre as diversas componentes de currículo têm na realização de aprendizagens matemáticas relevantes e sustentáveis.

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Paula Pessoa é licenciada em Ensino (1.º Ciclo do Ensino Básico - Especialização em Língua Portuguesa e Matemática) pela Escola Superior de Educação de Portalegre. Na área da Matemática, tem dinamizado várias oficinas de formação e sessões práticas e realizado comunicações em diversos encontros nacionais. Atualmente, é presidente da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Gavião e pertence ao quadro do Agrupamento de Escolas de Gavião, onde exerce as funções de coordenadora do Departamento da Educação de Infância e do 1.º Ciclo, integra várias equipas de trabalho e é responsável pela elaboração de vários documentos estratégicos e/ou respetivos relatórios de acompanhamento/ monitorização.

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Dulce Temudo Reis é licenciada pela Escola Superior de Educação de Portalegre em 1993, Ensino Básico na variante de Matemática e Ciências Naturais. Exerceu funções docentes até 2013, ano que interrompeu para o desempenho de funções autárquicas - Vereadora da Educação do Município de Portalegre. Regressa de novo à profissão em 2017. Atualmente é responsável pelo cargo de Coordenação do Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular e Direção de Turma, em paralelo com a titularidade de turmas de quinto ano nas disciplinas de Matemática e Ciências Naturais.   

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Maria Eugénia Jesus, nascida na década de 60 tem desenvolvido a sua atividade profissional em Faro. É entusiasta da leitura, da escrita pessoal, das artes, da família e dos amigos que alimenta como tesouros vivos. Mestre em Observação e Análise da Relação Educativa, pela Universidade do Algarve em colaboração Instituto Politécnico de Beja (2006), com o tema “Formação Contínua de Professores - Impacto nos seus participantes”. Doutoramento em Ciências da Educação – Especialidade OARE - Universidade do Algarve (2012), com o tema “O Início da Profissão: O caso dos Professores do 1º ciclo”. Formadora acreditada pelo Conselho Científico Pedagógico da Formação Contínua.  Professora cooperante na ESEC, Universidade do Algarve, desde 1986. Membro da Comissão Organizadora do Prof MAT 2013 promovido pela APM – Albufeira. Coordenadora de projetos locais e nacionais, entre outros "Interacções em Matemática" subsidiado pelo IIE no âmbito da medida SIQE, no ano 98/99. Publicações (escrita profissional), entre outras: "Interações em matemática. Resolução de problemas a pares". Educação e Matemática (Março/Abril, 2002).

MR 03

MR 04 — Ensino Secundário – Ensino Superior: (Des)conexões

Sexta-feira, 12 de julho, 9 h 30 min - 11 h
Sala Luís de Camões
Ensino Secundário

Paulo Afonso, Escola Superior de Educação de Castelo Branco (Moderador)

     pjmafonso@gmail.com

Albano Silva, Instituto Politécnico de Portalegre

     albanosilva@ipportalegre.pt

Jaime Carvalho e Silva, DM-FCT Universidade de Coimbra 

            jaimecs@mat.uc.pt  

Teresa Moreira, Escola Secundária de Camões, Lisboa  

    teresa.moreirix@gmail.com

Resumo

 

O Ensino Superior configura um importante período na vida dos jovens, pelo que os anos em que frequentam o Ensino Secundário (SEC) poderão ser perspetivados como sendo apenas uma passagem para o que tanto desejam que é, precisamente, entrar no Ensino Superior (SUP).

Esta situação, a ser verdade, levanta questões importantes como sejam: (a) qual a identidade do SEC no contexto do Sistema Educativo Português? (b) Estará o SEC refém do SUP, no sentido de que o trabalho desenvolvido ao longo dos anos naquele nível de ensino, pode ficar por terra devido aos resultados dos exames nacionais de acesso ao SUP? (c) O programa de Matemática no SEC tem subjacente esta relação de “subserviência” em relação ao SUP? (d) Como se conjuga toda esta pressão da preparação para os exames nacionais com a atual proposta de política educativa de gestão flexível do currículo no SEC? (e) Haverá uma correlação positiva entre os bons alunos, em termos de classificações obtidas nos exames nacionais de acesso ao SUP e as classificações nas disciplinas de Matemática do 1.º ano do SUP? (f) Os estudantes que ingressam no SUP por via dos Cursos Técnicos Superiores Especializados serão os parentes pobres do SEC e, também, do SUP?

Esta Mesa Responda visa, pois, debater o tema destas e de outras (des)conexões entre estes dois níveis de ensino em Portugal.

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Paulo Afonso é Doutor em Tecnologia Educativa pela Universidade de Salamanca (2004), tendo a sua Tese incidido na Formação Metacognitiva de Futuros Professores de Matemática. É Mestre em Tecnologia Educativa pela Universidade do Minho (1995) e Licenciado em Ensino da Matemática e Ciências da Natureza pela Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco (1990). Em termos de publicações, é autor de 10 livros dedicados ao Ensino e à Aprendizagem da Matemática, de onde se destaca a Trilogia do Xavier, publicada pela Associação de Professores de Matemática. Atualmente é o Coordenador do Curso de Licenciatura em Educação Básica da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco.

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Albano Silva é mestre na área da Educação Matemática pela Universidade de Lisboa, com a dissertação “Calculadoras na formação de professores de Matemática” (1992). Professor do 2.º Ciclo do Ensino Básico (1979-1993) e professor adjunto do Departamento de Educação e Formação na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS) do Instituto Politécnico de Portalegre (IPP), desde 1993. No momento atual é Presidente do Instituto Politécnico de Portalegre, tendo anteriormente desempenhado outros cargos dirigentes na ESECS e no IPP. Mantém uma ligação aos Agrupamentos, Escolas Secundárias e Profissionais da região de Portalegre, tendo feito parte de vários Conselhos Gerais nos últimos anos e atualmente de Conselhos Municipais de Educação (Portalegre e Ponte de Sor). É sócio fundador da Associação de Professores de Matemática e membro da sua primeira direção, tendo colaborado em vários projetos, cargos e grupos de trabalho desde a sua criação, embora com diferente intensidade ao longo dos 33 anos de vida da APM.

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Jaime Carvalho e Silva é professor do Departamento de Matemática da FCTUC da Universidade de Coimbra, Coordenador do Centro de Competência TIC "Softciências", membro do Conselho Geral do Agrupamento de Escolas da Quinta das Flores. Foi eleito membro da Comissão Executiva do ICMI para o triénio 2007-2009 e Secretário-Geral para o triénio 2010-2012. Coordenou, em 1995 e 2001 as Equipas Técnicas que propuseram os programas de Matemática para o Ensino Secundário de 1997 e de 2003. É autor de manuais de Matemática para o Ensino Básico, Secundário e Superior.

Foi vogal da direção da SPM no biénio 1988-90 e Vice-Presidente da APM no biénio 2012-2014. Fez parte das Comissões Organizadoras das 1.ª e 2.ª Mini-Olimpíadas de Matemática (1980 e 1981). Foi o Presidente da Comissão Organizadora das VII (1989), VIII (1990) e IX (1991) Olimpíadas Nacionais de Matemática. Pertence ao Grupo de Trabalho Casio+ da APM e ao Seminário Nacional de História da Matemática da SPM. É coordenador do Grupo de Trabalho para a Matemática nomeado pelo Ministério da Educação em dezembro de 2018 para “proceder à análise do fenómeno do insucesso, tendo em vista a elaboração de um conjunto de recomendações sobre a disciplina de Matemática — ensino, aprendizagem e avaliação”.

Mantém a página pessoal http://jaimecs.net.

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Teresa Moreira é professora do ensino secundário.

MR 04

MR 05 — Formação de professores em Portugal: o que nos diz a história?

Sexta-feira, 12 de julho, 9 h 30 min - 11 h
Auditório
GERAL

 

Cecília Monteiro, Escola Superior de Educação de Lisboa (Moderadora) 

     ceciliamonteiro@netcabo.pt

Alexandra Rodrigues, Instituto de Gouveia - Escola Profissional

     alexsofiarod@gmail.com

Rui Candeias, Agrupamento de Escolas Terras de Larus / UIED/FCT/UNL

            ruicandeias1@sapo.pt   

Teresa Monteiro, Instituto Politécnico de Beja

     teresamaria.monteiro@gmail.com

Membros do Grupo de Trabalho sobre História e Memórias do Ensino da Matemática (GTHMEM) da APM

Resumo

 

Pesquisas feitas no âmbito da história da educação em Portugal evidenciam que a formação de professores foi, a partir do século XIX, uma preocupação do poder político. Desde 1862, ano em que é inaugurada, em Marvila, a Escola Normal Primária para o sexo masculino, e  1866, ano em que o mesmo acontece, no Calvário, para o sexo feminino, até à atualidade,  muito se tem feito para concretizar a ideia de que para se ser professor é necessária  formação. Reconhece-se que não basta ter um saber para se ser capaz de o transmitir a outros. Não basta saber matemática para se ensinar matemática. Esta mesa redonda tem como cenário investigações produzidas por alguns elementos do Grupo de Trabalho sobre História e Memórias do Ensino da Matemática (GTHMEM). Rui Candeias, partindo da análise da legislação publicada ao longo de mais de um século, retratará o quadro dos saberes matemáticos e do seu ensino nos cursos de formação inicial dos professores do ensino primário.  Teresa Monteiro falará sobre o conhecimento pedagógico do conteúdo matemático (usando a terminologia de Shulman, 1986) e sobre práticas dos estágios no liceu normal de Pedro Nunes à época do Movimento da Matemática Moderna.  Finalmente, a Alexandra Rodrigues irá  fazer uma abordagem histórica sobre a evolução da formação dos professores de Matemática nas Escolas Técnicas desde meados do século XIX até 1974. Esta viagem pelo  passado no contexto da formação de  professores, ao procurar mostrar-nos o que sobre isso nos diz a história, vai permitir-nos um confronto  com a atualidade  e refletir  sobre o caminho percorrido até aos dias de hoje.

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Cecília Monteiro é licenciada em Matemática pela Universidade de Lisboa, mestre em Educação Matemática pela Universidade de Boston e Doutora em Educação Matemática pela Universidade de Londres - Kings´ College London. Professora coordenadora da Escola Superior de Educação de Lisboa e  colaboradora  do UIED (centro de investigação da Universidade Nova de Lisboa). Sócia fundadora da APM,  pertence ao Grupo de Trabalho  “História e Memórias do Ensino da Matemático”.

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Alexandra Sofia da Cunha Rodrigues é licenciada em Ensino da Matemática pela Universidade de Coimbra, com Pós-graduação em Inovação e Tecnologia - As TIC. Mestre em Ensino da matemática e doutorada em didática da Matemática, pela Universidade da Beira Interior. 
Profissionalmente, além de lecionar Matemática a alunos dos cursos profissionais, leciona a disciplina a alunos do ensino básico e secundário. Já deu formação a adultos e é formadora de professores.
Desde a conclusão do doutoramento, pertence à UIED - Unidade de Investigação, Educação e Desenvolvimento da Faculdade de Ciências da Universidade Nova de Lisboa, tendo marcado presença em diversos congressos na área do ensino da Matemática. Os seus principais interesses de investigação prendem-se com questões ligadas ao ensino profissional (área na qual elaborou a sua tese de doutoramento), ao currículo de matemática, à educação financeira e à história do ensino de matemática.

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Rui Candeias é professor do 1.º ciclo do ensino básico, no Agrupamento de Escolas Terras de Larus e investigador na UIED (FCT/UNL). O principal interesse de investigação centra-se na história da educação matemática, particularmente na formação de professores e desenvolvimento curricular. Faz parte do Grupo de Trabalho sobre História e Memórias do Ensino da Matemática (GTHMEM), da APM, desde a sua formação.

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Teresa Maria Pires Monteiro é licenciada em Ensino da Matemática pela Faculdade de Ciências de Lisboa), Mestre em Análise Funcional pelo Instituto Superior Técnico e Doutora em Ciências da Educação pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. É Professora de Análise Matemática e de Álgebra no Instituto Politécnico de Beja desde 1994. Dos seus interesses de investigação destacam-se: História da Educação Matemática, tendo desenvolvido a sua tese de doutoramento sobre a Formação de Professores de Matemática no Liceu Normal de Pedro Nunes (1956-1969). É membro da UIED (Unidade de Investigação Educação e Desenvolvimento da FCT-UNL) desde 2010. Outros interesses: desporto e viagens.

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MR 05

MR 06 — Orientações curriculares TIC na Matemática do 1.º Ciclo

Sábado, 13 de julho, 9 h 30 min - 11 h
Sala Luís de Camões
1.º CEB


 

Renata Carvalho, Associação de Professores de Matemática (APM) e UIDEF, IE-UL (Moderadora)

     renatacarvalho@sapo.pt

António Manuel Silva, Direção Geral de Educação

     antonio.silva@dge.mec.pt

Cidália Marques, Agrupamento Vertical Fernando Casimiro Pereira da Silva, Rio Maior

            cidalia.a.marques@gmail.com

Raquel Santos, Escola Superior de Educação de Santarém

     raquel.marques@ese.ipsantarem

Resumo

 

As aprendizagens essenciais para a Matemática no 1.º ciclo do ensino básico, em linha com as exigências atuais do ponto de vista da utilização de recursos na aprendizagem da Matemática, sugerem a utilização de tecnologia digital. A par destas orientações para a Matemática, surgem outras no âmbito das TIC no 1.º ciclo onde se podem encontram diversos pontos convergentes. Perante este cenário e porque o ensino se deve conceber de modo integrado e articulado, esta mesa redonda pretende promover a reflexão e dar a conhecer o modo como as TIC no 1.º ciclo se articulam ou podem articular com o ensino da Matemática, evidenciando dinâmicas e desafios para alunos e professores. A tecnologia pode ser uma mais-valia para o desenvolvimento da compreensão matemática dos alunos e para fomentar o raciocínio, a comunicação e resolução de problemas, aspetos essenciais para a concretização do Perfil do aluno para o Século XXI.

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Renata Carvalho é licenciada em Ensino na variante de Matemática e Ciências da Natureza pela Escola Superior de Educação de Portalegre. Possui Mestrado em Educação na área de Didática da Matemática pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e Doutoramento em Educação, na área de Didática da Matemática, pelo Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. Na sua tese de doutoramento, investigou as estratégias de cálculo mental dos alunos com números racionais. Tem colaborado em projetos e encontros nacionais e internacionais na área da Educação Matemática e na formação inicial e contínua de professores. Atualmente é Diretora do Centro de Formação da Associação de Professores de Matemática e vice-presidente da Direção da APM.

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António Manuel Silva é licenciado em Ensino Básico – 1.º ciclo, desde 1999, pós-graduado em Filosofia e Ação Educativa pela Universidade Católica Portuguesa. Lecionou no sistema de ensino privado durante três anos, ingressando posteriormente nos quadros do Ministério da Educação. Durante oito anos desempenhou funções de subdiretor de Agrupamento. Atualmente é professor requisitado na Direção-Geral da Educação, concretamente na Equipa de Recursos e Tecnologias Educativas. Coordenou os Projetos “Iniciação à Programação no 1.º ciclo do Ensino Básico” e “Probótica”. Atualmente é coordenador nacional dos projetos "Mentep" e “TeachUP” da European Schoolnet, da iniciativa “Codeweek” da Comissão Europeia e da área das “TIC e Currículo” da Direção-Geral da Educação.

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Cidália Marques é professora do 1.º ciclo do ensino básico. Subdiretora do Agrupamento de Escolas Fernando Casimiro Pereira da Silva desde 2013. Coordenadora de Projetos na área das TIC desde 1995 e dinamização de projetos Erasmus desde 2012. Formadora na área das TIC desde 1997.Coordenadora do Projeto Activelab, baseado na metodologia dos Future Classroom Labs, tem sido o motor da mudança de práticas no Agrupamento. Atualmente a sua atividade letiva centra-se na dinamização de ateliers de Programação e Robótica.

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Raquel Santos é licenciada em Matemática – Ramo Educacional pela Universidade de Coimbra, mestre em Ensino e Currículo em Matemática pela Syracuse University e doutorada em Educação - Especialidade em Didática da Matemática no Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. Já fez também um curso de formação avançada em Educação e Tecnologias Digitais também no Instituto de Educação da UL. É professora adjunta na Escola Superior de Educação de Santarém, onde leciona disciplinas na área da Matemática e da sua Didática, especialmente na formação inicial de professores. Nos últimos tempos, tem desenvolvido formação e investigação em programação e robótica, com particular interesse nas áreas STEM e na integração da tecnologia no currículo

MR 06
MR 07

MR 07 — Práticas de Avaliação em Matemática

Sábado, 13 de julho, 9 h 30 min - 11 h

Auditório

GERAL

 

Paulo Dias, Agrupamento de Escolas da Moita — Escola Secundária da Moita (Moderador)

     paulo.dias.7@gmail.com

Fátima Mendes, ESE de Setúbal

     fatima.mendes@ese.ips.pt

Luís Bernardino, Agrupamento de Escolas Rio Arade

            ebluisprof@gmail.com

Sónia Dias, Escola Secundária Ruy Luís Gomes

     soniacardias@gmail.com

Resumo

 

Os programas de Matemática mudam, entram metas, ajustam-se programas com orientações curriculares e definem-se aprendizagens essenciais, mas o que acontece às práticas de avaliação? É através da avaliação que o professor recolhe a informação que lhe permite apreciar o progresso dos alunos na disciplina e, em particular, diagnosticar problemas e insuficiências na sua aprendizagem e no seu trabalho, verificando da necessidade (ou não) de alterar a planificação e a ação didática. A avaliação deve, por isso, fornecer informações relevantes sobre as aprendizagens, no sentido de ajudar o professor a gerir o processo ensino. Nesta perspetiva avaliativa, de avaliação formativa, o professor pode envolver os alunos, auxiliando-os na análise do trabalho que realizam e na tomada de decisões para melhorarem a sua aprendizagem. No entanto, algumas questões se levantam: de que forma os professores de Matemática procuram integrar as práticas avaliativas na sala de aula? de que modo as práticas avaliativas desenvolvidas contribuem para promover as aprendizagens matemáticas? que constrangimentos encontram os professores de Matemática? O propósito desta mesa redonda é discutir as práticas de avaliação em Matemática, procurar apresentar e aprofundar práticas avaliativas de professores de Matemática que contribuam para a promoção da aprendizagem matemática.

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Paulo J.R. Dias terminou o curso de Doutoramento em Educação, na especialidade de Didática da Matemática, Instituto de Educação da UL, em 2013, com a tese Práticas Letivas Promotoras da Regulação da Aprendizagem Matemática pelos Alunos. É colaborador e formador da unidade I&D em Educação e Formação do IE da UL (grupo de investigação em Didática da Matemática). Membro do projeto AREA (Avaliação Reguladora no Ensino e Aprendizagem). É professor do Agrupamento de Escolas da Moita – Escola Secundária da Moita, onde tem lecionado Matemática A, MACS e Matemática nos cursos profissionais. Foi colaborador do GAVE/IAVE (2009-2014), nomeadamente como formador no projeto de formação de professores classificadores dos exames nacionais do ensino secundário. Autor ou coautor de artigos em revistas, atas de Profmat, EIEM, SIEM, ICME e CIG-PP, e de livros, por exemplo Relatos de experiências de sala de aula do pré-escolar ao ensino secundário (AREA, 2010). Formador de formação contínua de professores desde 2007, tem dinamizado várias ações de formação creditadas em Didática da Matemática, atualmente com maior enfoque na avaliação para a aprendizagem matemática.

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Fátima Mendes é professora coordenadora da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal, lecionando Unidades Curriculares de Matemática e de Didática da Matemática na formação inicial de Educadores e Professores do Ensino Básico. Nos mestrados de Professores e Educadores também supervisiona estágios e orienta relatórios de investigação. Participa, ainda, na formação contínua de professores e educadores, tendo sido corresponsável por inúmeras oficinas e cursos. Da sua atividade profissional é de realçar o seu envolvimento em projetos de formação de formadores de professores nos PALOP, dos quais resultaram a publicação de materiais diversificados, tais como manuais para professores do Ensino Primário e conjuntos de tarefas para alunos. Desde 2016, integra a equipa do Projeto Aprendizagem para Todos (PAT), desenvolvido em Angola e financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian. Da sua atividade científica destaca-se a sua participação em projetos de investigação, sendo de realçar o projeto do Sentido de Número, bem como a publicação de artigos científicos, de livros e de capítulos de livros no âmbito da Didática da Matemática.

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Luís Bernardino é professor do grupo 500, bacharel em Produção Animal, pela Escola Superior Agrária de Santarém, licenciado em Matemática, ramo de formação Educacional e mestre em Matemática, especialização em Matemática para o Ensino, ambas pela Universidade do Algarve. A diversidade de formação aliada a cargos que desempenhou, antes de enveredar pela docência, têm facilitado a criação de tarefas mais próximas de contextos reais, logo mais fácil de evidenciar, ao aluno, a utilidade da Matemática, tem tido, também, a preocupação de, cada vez mais, integrar a avaliação no processo pedagógico, procurando diversificar os instrumentos de recolha de informação e, também, considerar essa informação para o processo de classificação dos seus alunos, nos momentos em que essa classificação é requerida.

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Sónia Dias é licenciada em Ensino da Matemática (2000) e mestre em Educação na área da Didática da Matemática (2008) pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. A sua tese incidiu sobre o papel da escrita avaliativa na avaliação reguladora do ensino e das aprendizagens de alunos de 8º ano na disciplina de Matemática, e investigou a sua prática. Participou em encontros de professores e seminários de investigação, nacionais e internacionais, nos quais dinamizou sessões práticas e proferiu comunicações. Integrou o Projeto AREA – A Avaliação Reguladora no Ensino e na Aprendizagem, financiado pela FCT, n.º PTDC/CED/64970/2006, e no seu âmbito foi coautora do livro Avaliar para Aprender, relatos de experiências de sala de aula do Pré-Escolar ao Ensino Secundário (2010).  Atualmente faz parte do Quadro do Agrupamento de Escolas Professor Ruy Luís Gomes, Almada, onde é professora do 3.º Ciclo do Ensino Básico e integra a Equipa de Coordenação da Autonomia e Flexibilidade Curricular.

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