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SC 01 

Sexta-feira, 12 de julho, 9 h 30 min – 11 h

SALA 11

CO 01 - Projeto Hora M


GERAL

Márcio Nascimento, ESTGV- Instituto Politécnico de Viseu

mnasce@estgv.ipv.pt

Resumo:

 

Este projeto, não financiado, tem por objetivo divulgar a matemática e despertar o interesse da mesma nos estudantes, considerando que o contínuo insucesso escolar nesta disciplina se deve, frequentemente, a lacunas de diferentes aprendizagens.

O projeto, cuja implementação foi em fevereiro do presente ano, “vai às escolas” e consiste na dinamização de atividades de grupo enquanto ferramenta para o desenvolvimento do raciocínio matemático, aquisição e consolidação de competências transversais, nomeadamente pensamento crítico e estratégico, criatividade, iniciativa, flexibilidade cognitiva e trabalho em equipa.

As atividades iniciam-se com a apresentação de situações reais, curiosidades e conjunturas, fora do contexto da matemática e que geram discussão e trabalho em equipa, objetivando a resolução da situação em análise. Seguidamente discutem-se conceitos e/ou formalizações matemáticas, interligados com o currículo de matemática do público-alvo, subjacentes à temática.

Os temas explorados, até ao momento, foram a Lógica Matemática e a Teoria de Jogos, os quais foram o mote para o alavancar do projeto.

 

Agradecimentos:

Este trabalho é financiado por fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto UID/Multi/04016/2019. Agradecemos adicionalmente ao Instituto Politécnico de Viseu e ao CI&DETS pelo apoio prestado.

Márcio Nascimento, Professor Adjunto da Área Científica de Matemática da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu, é Mestre em Matemática de Ensino e doutorado em Matemática Pura pela Universidade de Coimbra. Para além das atividades de ensino e investigação que desenvolve, também colabora com a Sociedade Portuguesa de Matemática no âmbito das Tardes de Matemática com o objetivo de fomentar o interesse dos estudantes pela Matemática.

 

Observações: Trabalho conjunto com Cecília Agostinho e Maria Cristina Peixoto Matos

CO 02 - A resolução de problemas e a noção de “bom aluno”

3.º CEB e Ensino Secundário

 

Letícia Gabriela Martins, CIEd, Universidade do Minho

lgb.martins@hotmail.com

Resumo:

 

Um bom aluno é aquele que tem melhores notas. É este que é, usualmente, o pensamento da sociedade em geral. Ou seja, um bom aluno é quem aplica melhor aquilo que é lecionado, entre regras e algoritmos, e o que melhor descodifica um exercício para perceber como terá de aplicar a matéria aprendida. Mas, e se alterássemos os critérios usuais? Se começássemos a fazer uma avaliação com base em resolução de problemas matemáticos? Não necessariamente de modo exclusivo, mas como mais um elemento de avaliação a ter em consideração. Será que os alunos com melhores notas no sistema de avaliação usualmente adotado, também são os melhores a resolver problemas? Nesta comunicação, tentaremos dar resposta a esta questão, tendo por base quatro objetivos: perceber se há alguma relação entre as notas que os alunos têm na disciplina de Matemática e (I) a correção da resposta, (II) a clareza da resposta, (III) o tipo de fundamentação e (IV) as representações utilizadas.

 

Agradecimentos:

Este trabalho é financiado por fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto UID/Multi/04016/2019. Agradecemos adicionalmente ao Instituto Politécnico de Viseu e ao CI&DETS pelo apoio prestado.

Letícia Gabriela Martins é licenciada em Matemática pela Universidade do Minho e mestre em Ensino de Matemática, pela mesma instituição. No relatório de estágio, elaborado para a obtenção do grau de mestre, investigou a resolução de problemas no processo de ensino e aprendizagem. A resolução de problemas tem sido o seu foco de investigação, interesse pessoal que foi fortemente desenvolvido após se ter confrontado com o Problema do ProfMat de 2017. Integra o Núcleo Regional de Braga, participou na organização do MinhoMat2019, colaborou no encontro “A Matemática nos primeiros anos” de 2018 e é membro da organização do concurso Matemáticas na Raia.

 

 

Observações: Esta comunicação tem autoria de Letícia Gabriela Martins e Maria Helena Martinho (mhm@ie.uminho.pt; CIEd, Universidade do Minho).

CO 03 - Transversalidades: Matemática e Português nos primeiros anos

1.º CEB

 

Sofia Mata Valente Rebelo, Escola Superior de Educação de Santarém

sofia.valenterebelo@gmail.com

Susana Isabel Gueifão Colaço, Escola Superior de Educação de Santarém

susana.colaco@ese.ipsantarem.pt

Resumo:

 

As narrativas infantis desempenham um papel fundamental no desenvolvimento de competências no domínio da Matemática do 1.ºCEB, nomeadamente quando se pretende trabalhar a transversalidade entre a Matemática e o Português. Nesta comunicação pretende-se apresentar uma parte do trabalho do estágio desenvolvido no âmbito do Mestrado em Educação Pré-escolar e Ensino do 1.ºCEB onde se procurou que a transversalidade existente entre a Matemática e o Português fosse vivenciada ao longo dos estágios através da leitura e dinamização de narrativas infantis e consequentemente pela realização de tarefas matemáticas relacionadas com as respetivas narrativas. Com este estudo verificou-se que com a experiência de ensino realizada, a justificação e explicitação dos raciocínios matemáticos por parte dos alunos é um processo a trabalhar com mais profundidade e regularidade, pois foram aí as maiores dificuldades identificadas neste estudo.

Susana Colaço possui mestrado e doutoramento em Matemática e tem título de especialista na formação de professores dos 1.º e 2.º CEB. É docente na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém desde 1996 onde tem lecionado unidade curriculares da área da Matemática e sua Didática, bem como acompanhado os estudantes no âmbito da Prática de Ensino Supervisionada. Nos últimos anos tem participado em projetos ligados à formação de formadores de professores em São Tomé e Príncipe, a literacia estatística nos primeiros anos e mais recentemente a integração das tecnologias e dos ambientes inovadores de aprendizagem na formação inicial dos professores dos 1.º e 2.º CEB.

 

Sofia Rebelo completou o mestrado em Educação Pré-escolar e ensino do 1.ºCEB na Escola Superior de Educação de Santarém, no qual desenvolveu o projeto de investigação Transversalidades: Matemática e Português nos primeiros anos. Exerceu a função de professora responsável e de apoio à Sala Aberta do Centro de Estudos Grau de Prova no Cartaxo, a alunos do 1.º e 2.º CEB.

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SC 02 

Sexta-feira, 12 de julho, 16 h 15 min – 18 h 15

SALA 11

CO 04 - Produção de vídeo-aulas em Matemática – Etapas, Escolhas, Processos e Desafios


Ensino Básico e Ensino Secundário

Filomena Soares, Instituto Superior de Contabilidade e Administração / Politécnico do Porto

fbsoares@iscap.ipp.pt

Ana Paula Lopes, Instituto Superior de Contabilidade e Administração / Politécnico do Porto

aplopes@iscap.ipp.pt

Resumo:

 

Nos últimos anos é comum a sensação de “imersão” num mundo inundado por tecnologias digitais que já são uma parte integrada e não separável da nossa vida quotidiana. Quando se fala especificamente sobre o processo de ensino/aprendizagem, verifica-se que a forma como os alunos agem e reagem perante alguns métodos e técnicas está a mudar. Conseguir que os alunos se sintam motivados na construção de competências e conhecimento, sendo atores proativos no seu próprio processo de aprendizagem é um "desafio" constante para os professores, em todos os diferentes níveis de ensino. Pretende-se, com esta comunicação, analisar a introdução e suporte de alguns conteúdos de Matemática através de vídeo-aulas. Serão estudados os tipos alternativos viáveis e algumas alternativas de edição possíveis, bem como a sequência passo a passo, dos trabalhos desenvolvidos. O objetivo principal, nesta comunicação, é a divulgação e partilha aberta de experiências realizadas na edição de vídeo-aulas próprias, revelando os respetivos prós e contras, deixando fluir uma discussão que se pretende frutífera.

Filomena Soares é docente de Matemática do Politécnico do Porto desde 1989, atualmente no ISCAP. Doutorada em Matemática, entre 2000 e 2016 lecionou na extinta ESEIG/P.PORTO, onde coordenou o Departamento de Matemática desde 2009. Membro de Projetos relacionados com a utilização de tecnologias, inovação pedagógica e ensino à distância. Venceu o Prémio de Inovação Pedagógica em Ensino à Distância (2015). Interesses de investigação: Fundamentos de Matemática, Aprendizagem on-line, Recursos Educacionais Abertos, Recursos e técnicas de ensino/aprendizagem, B/E- Learning, Learning Analytics.

 

Ana Paula Lopes é doutorada em Matemática. Docente na área de Matemática, no ISCAP - P. Porto, responsável por diversas Unidades Curriculares da Licenciatura e Mestrado. Coordenadora e membro de projetos nacionais e internacionais. Vencedora do Prémio de Inovação Pedagógica em Ensino à Distância (2015) e Menção Honrosa do Prémio Boas Práticas de Internacionalização e Mobilidade (2016). Autora e coautora de publicações científicas. Revisora em Jornais Científicos Internacionais. Interesses de investigação: Learning Analytics, Multicriteria Decision Making, E-Assessment e B/E - Learning.

CO 05 - Análise de aprendizagens em Matemática utilizando as ferramentas Learning Analytics do Moodle

3.º CEB e Ensino Secundário

 

 

Ana Paula Lopes, Instituto Superior de Contabilidade e Administração / Politécnico do Porto

aplopes@iscap.ipp.pt

Filomena Soares, Instituto Superior de Contabilidade e Administração / Politécnico do Porto

fbsoares@iscap.ipp.pt

Resumo:

 

A dinâmica e entrosamento dos alunos nas atividades de ensino estão intimamente ligados com a qualidade das experiências que estes vivenciam em todo processo de ensino/aprendizagem. Neste sentido, o Learning Analytics é uma ferramenta que pode ser utilizada em prol da melhoria do valor e da qualidade das experiências de aprendizagem. Para os professores, a possibilidade de analisar a informação disponível, em tempo real, sobre o desempenho dos seus alunos permite, e. g., monitorar a utilização dos recursos educativos disponibilizados, perceber quais as atividades em que estes apresentam maiores dificuldades, estimulando a implementação de intervenções em momentos estratégicos. Por outro lado, para os estudantes, receber informação contínua sobre o seu desempenho e progresso de aprendizagem, podendo mesmo compará-lo com o dos seus pares, mostra-se bastante motivador e um incentivo real para a prossecução dos seus objetivos. Tendo como base um estudo de caso em Matemática, pretende-se analisar de que modo a informação disponível na plataforma LMS Moodle pode influenciar o desempenho dos alunos, quer virtual quer presencialmente.

Ana Paula Lopes é doutorada em Matemática. Docente na área de Matemática, no ISCAP - P. Porto, responsável por diversas Unidades Curriculares da Licenciatura e Mestrado. Coordenadora e membro de projetos nacionais e internacionais. Vencedora do Prémio de Inovação Pedagógica em Ensino à Distância (2015) e Menção Honrosa do Prémio Boas Práticas de Internacionalização e Mobilidade (2016). Autora e coautora de publicações científicas. Revisora em Jornais Científicos Internacionais. Interesses de investigação: Learning Analytics, Multicriteria Decision Making, E-Assessment e B/E - Learning.

Filomena Soares é docente de Matemática do Politécnico do Porto desde 1989, atualmente no ISCAP. Doutorada em Matemática, entre 2000 e 2016 lecionou na extinta ESEIG/P.PORTO, onde coordenou o Departamento de Matemática desde 2009. Membro de Projetos relacionados com a utilização de tecnologias, inovação pedagógica e ensino à distância. Venceu o Prémio de Inovação Pedagógica em Ensino à Distância (2015). Interesses de investigação: Fundamentos de Matemática, Aprendizagem on-line, Recursos Educacionais Abertos, Recursos e técnicas de ensino/aprendizagem, B/E- Learning, Learning Analytics.

 

CO 06 - MathE e matemática no ensino superior: possíveis abordagens

Ensino Secundário e Ensino Superior

 

Paula Maria Barros, Instituto Politécnico de Bragança

pbarros@ipb.pt

Manuel Vara Pires, Instituto Politécnico de Bragança

mvp@ipb.pt

Resumo:

 

O MathE é um projeto que envolve a colaboração entre várias instituições europeias, uma das quais o Instituto Politécnico de Bragança, e tem como objetivo principal melhorar as competências em matemática no ensino superior. Neste contexto, e partindo da criação de uma plataforma online de matemática (mathe.pixel-online.org), uma das atividades principais do projeto é disponibilizar, gratuitamente para a comunidade, diversos recursos educativos, como, por exemplo, vídeos sobre temas específicos ou sobre resolução de tarefas, conjuntos de questões de escolha múltipla, para autoavaliação por parte dos alunos ou para os professores realizarem testes de avaliação. Nesta comunicação, para além de se dar a conhecer a plataforma MathE, pretende-se debater e partilhar algumas reflexões sobre as suas potencialidades para o ensino e aprendizagem de matemática em cursos do ensino superior, que incluem no seu plano de estudos uma componente significativa de matemática.

Paula Maria Barros é professora no Departamento de Matemática da ESTiG do Instituto Politécnico de Bragança. A sua principal área de interesse é o ensino e a aprendizagem de matemática no ensino superior, com destaque para a álgebra linear. É autora de artigos em atas de congressos nacionais e internacionais, tanto no âmbito da educação matemática como de outras temáticas educacionais ligadas ao ensino superior.

 

Manuel Vara Pires é professor no Departamento de Matemática da ESE do Instituto Politécnico de Bragança e membro do Centro de Investigação em Educação Básica. A educação matemática, a formação e desenvolvimento profissional de professores e a educação básica constituem as suas principais áreas de interesse profissional e de investigação. É autor de artigos em revistas e em atas de congressos nacionais e internacionais.

 

Observações: Nome dos autores da comunicação - Paula Maria Barros, Manuel Vara Pires, Cristina Martins, Marcela Seabra, Instituição: Instituto Politécnico de Bragança

CO 07 - Património cultural - um recurso para a inovação didática e a integração da matemática com outras áreas

GERAL

Helena Martins, Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco & Centro de Investigação em Património, Educação e Cultura (CIPEC), Instituto Politécnico de Castelo Branco

hellenmartins04@hotmail.com

Fátima Regina Jorge, Centro de Investigação em Património, Educação e Cultura (CIPEC), Instituto Politécnico de Castelo Branco

frjorge@ipcb.pt

Resumo:

 

Considerando o valor da interação da educação com o meio envolvente, a formação de futuras educadoras de infância deve proporcionar a oportunidade de compreenderem e usarem o património como um recurso promotor de inovação didática, contribuindo para a construção articulada do saber. A experiência formativa que apresentamos foi desenvolvida em unidades curriculares de Didática de um Mestrado em Ensino. Em articulação com o projeto educativo de uma instituição cooperante, a intervenção das futuras educadoras contemplou o desenvolvimento de planos de ação didática, dirigidos a crianças de 4 e 5 anos, estruturados em pré-visita, visita e pós-visita à região natal do poeta beirão Eugénio de Andrade e incluiu atividades conectando os domínios da matemática, português, ciências naturais e sociais. Evidenciou-se que a ação didática proporcionou experiências de aprendizagem efetivas e motivadoras, para as crianças e para o enriquecimento do percurso formativo das futuras educadoras, através do desenvolvimento de competências profissionais, nomeadamente na apropriação de uma perspetiva de integração da matemática com outras áreas/domínios de conteúdo.

Helena Martins é educadora de infância na Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco. Mestre em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico, tem desenvolvido investigação centrada na inter-relação entre contextos de educação formais e não formais.

 

Fátima Regina Jorge é professora adjunta da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco. É licenciada em Matemática (ramo educacional), mestre em Educação e doutora em Didática. Desenvolve, desde 1988, a sua atividade profissional na formação de professores  e educadores de infância e investiga na área da didática da matemática, com enfoque na história da matemática e na interação entre contextos de educação formal e não formal.

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SC 03 

Sábado, 13 de julho, 9 h 30 min – 11 h

SALA 11

CO 08 - A aprendizagem do Teorema de Pitágoras com recurso ao GeoGebra – Um estudo de caso com alunos do curso Vocacional


3.º CEB

Sandra Maria Silva Reis Pedro, Escola Superior de Educação e Ciências Sociais - IPLeiria

sandrarpedro@gmail.com

Filipe Alexandre Silva Santos, Escola Superior de Educação e Ciências Sociais - IPLeiria

fsantos@ipleiria.pt

Resumo:

 

Nos Cursos Vocacionais, onde há uma preocupação especial em promover a redução do abandono escolar precoce e o sucesso escolar, os professores devem saber adequar os seus processos de ensino às características de cada aluno, utilizando os meios necessários para que todos aprendam. Verificando-se que uma das maiores dificuldades dos alunos na aprendizagem de novos conteúdos está relacionada com a falta de conhecimentos essenciais, que deviam ter sido adquiridos nos anos anteriores, questiona-se se estas podem ser ultrapassadas com uma melhor utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação.

Assim, apresentamos aqui um estudo, desenvolvido no âmbito do Mestrado em Utilização Pedagógica das TIC, onde se lecionou o tema “Teorema de Pitágoras” com recurso ao GeoGebra - um Software de Geometria Dinâmica - usando estratégias que visavam ultrapassar a ausência de alguns conhecimentos essenciais. Tratou-se de um estudo de caso, integrando uma investigação sobre a própria prática profissional, seguindo uma abordagem qualitativa e interpretativa. A análise dos dados recolhidos sugere que o uso do software - GeoGebra potencia, nos alunos, a capacidade de formular conjeturas que levam a uma aprendizagem significativa e assim, permite que estes aprendam o Teorema de Pitágoras, mesmo quando apresentam ausência de pré-requisitos ao nível do cálculo de áreas, potenciação e radiciação.

Sandra Reis Pedro é Bacharel em Engenharia de Máquinas- Instituto de Engenharia de Lisboa, licenciada em Ensino da Matemática para o 3ºciclo e Secundário- Universidade Aberta e mestre em Utilização Pedagógica das TIC – ESECS- IPL (2019). Desde 1989-1990 é Professora de Matemática do 3ºciclo e Secundário, tendo desempenhado vários cargos: Diretora de Turma; Coordenadora dos Diretores de Turma; Coordenadora de Departamento das Ciências Exatas; Vice-presidente do Conselho Executivo; Subdiretora.

CO 09 - Diagnóstico, dificuldades e desafios: um projeto no ensino da geometria

 

GERAL

 

Marcela Seabra, Instituto Politécnico de Bragança

cseabra@ipb.pt

Cristina Martins, Instituto Politécnico de Bragança

mcesm@ipb.pt

Resumo:

 

A comunicação pretende apresentar e discutir o projeto “EGID3: ensino da geometria, investindo no diagnóstico, dificuldades e desafios” que estamos a desenvolver na unidade curricular de Geometria, numa turma de futuros professores. Reconhecemos que as perspectivas que os alunos têm sobre a geometria e o seu ensino, a par do diagnóstico das dificuldades que podem sentir, devem constituir preocupações na planificação e no desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem. Por isso, pretendemos identificar perceções de alunos sobre a geometria e o seu ensino, bem como analisar o contributo quer de um ensino do tipo exploratório, apelando à diversificação de tarefas, quer de práticas de avaliação de diagnóstico para a aprendizagem da geometria. O estudo apresenta características de investigação sobre a própria prática profissional, de natureza reflexiva e colaborativa, e tem como participantes a professora e os alunos da turma. A recolha de dados recorre a questionários, observação participante e produções dos alunos. A sua análise foca-se na análise de conteúdo, com categorias definidas a priori mas aperfeiçoadas no desenvolvimento do estudo.

Marcela Seabra é professora, a tempo parcial, no Departamento de Matemática da ESE do Instituto Politécnico de Bragança. Mestre em Ciências da Educação, especialização em Tecnologia Educativa. Os interesses de investigação são a didática da matemática e a utilização das TIC no ensino da Matemática.

 

Cristina Martins é professora e subdiretora da ESE, Instituto Politécnico de Bragança. Doutora em Educação Matemática. Os interesses de investigação são a didática da matemática, a formação e a prática do professor, o conhecimento e desenvolvimento profissional do professor, a avaliação das aprendizagens e a supervisão pedagógica. É membro do Centro de Investigação em Educação Básica. Autora de artigos em revistas nacionais e internacionais em educação matemática e outras temáticas educacionais.

 

 

Observações: Nome dos autores da comunicação - Marcela Seabra, Cristina Martins, Paula Maria Barros, Manuel Vara Pires, Instituto Politécnico de Bragança

 

CO 10 - Geometria Não Euclidiana no Ensino Secundário

Ensino Secundário

 

Maria Teresa Serrão Sanches Gonçalves, Escola Básica e Secundária Ribeiro Sanches

mtssanches@gmail.com

Resumo:

 

O conhecimento e aplicação de outras geometrias (além da euclidiana) influencia o pensamento geométrico nos alunos?

Considerando a linguagem como um sistema simbólico, ela é um instrumento do pensamento e um meio de comunicação. Tem ainda uma função conceitual que se desenvolve e enriquece em estreita relação com a evolução dos processos psíquicos.  Com base na Teoria da Mediação Semiótica (TMS), o confronto dos alunos com propostas didáticas selecionadas que permitam “fazer emergir sinais”, expressos na linguagem, são indiciadores de uma atividade intelectual conducente (que evolui até) à apropriação de significados geométricos. A análise do modo de pensar do aluno consiste na reflexão das interações verbais entre professor e alunos. Cada verbalização ocorrida dentro da discussão coletiva pode ser classificada por um sinal. A partir dessa classificação analisa-se o estado evolutivo dos significados pessoais dos alunos em relação ao significado matemático, de acordo com os conceitos matemáticos que estão associados a cada tarefa da proposta didática. Essa análise leva à identificação de cadeias evolutivas dentro da discussão coletiva. Uma análise mais detalhada a essas cadeias evolutivas permite dar resposta à questão inicial.

Maria Teresa S. Sanches G. é licenciada em Ensino de Matemática e doutorou-se em Didática da Matemática pela Universidade da Beira Interior. Exerce funções docentes na Escola Básica e Secundária Ribeiro Sanches. É formadora de professores na área da Didática da Matemática e pertence à UIED - Unidade de Investigação, Educação e Desenvolvimento da Faculdade de Ciências da Universidade Nova de Lisboa. Os seus principais interesses de investigação prendem-se com questões ligadas à Didática da Geometria, especificamente o pensamento geométrico e as metodologias no ensino (aprendizagem) da Geometria.

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SC 04

Sábado, 13 de julho, 12 h 45 min – 13 h 45 min

SALA 11

CO 11 - Matemática – O risco de perda de rigor numa linguagem universal


Ensino Básico e/ou Secundário

Maria Paula Nunes, Instituto Superior de Contabilidade e Administração / Politécnico do Porto

paulanunes@iscap.ipp.pt

Filomena Soares, Instituto Superior de Contabilidade e Administração / Politécnico do Porto

fbsoares@iscap.ipp.pt

Resumo:

 

Com a definição das metas curriculares em 2013 para a Matemática no Ensino Secundário, registaram-se várias alterações. Os docentes do Ensino Superior, lecionando no “fim de linha”, apenas recentemente foram confrontados com uma realidade algo “escondida” por trás de algumas destas alterações, nomeadamente, sobre as opções tomadas para a definição de limite de uma função num ponto – mantendo a definição segundo Heine mas trocando a exigência de ponto de acumulação por ponto aderente. Este facto, que parece um pormenor, revela-se um “por maior” uma vez que se perde completamente a equivalência entre as definições de Heine e Cauchy. Nesta comunicação pretende-se abrir, certamente mais uma vez, um espaço de discussão sobre a importância de a Matemática manter o seu estatuto de Linguagem Universal. Tratando-se de uma área do conhecimento que, per se, possui frequentemente uma “carga negativa” associada, estas decisões acrescentam em número e forma as quebras nas pontes do conhecimento entre os vários níveis de Ensino.

Maria Paula Nunes é docente de Matemática do Politécnico do Porto desde 1991, atualmente no ISCAP. Mestre e Licenciada em Matemática na vertente de Ensino, lecionou entre 2000 e 2016 na extinta ESEIG/P.PORTO. Membro de diversos órgãos da ESEIG (Conselho Científico, Conselho de Escola, Conselho Pedagógico, entre outros), foi Presidente do Conselho Pedagógico desde dezembro de 2013 até à sua extinção. Responsável por várias unidades curriculares, mantém uma forte conexão com o ensino secundário. Atividades de investigação: Fundamentos de Matemática, Recursos e técnicas de ensino/aprendizagem.

 

Filomena Soares é docente de Matemática do Politécnico do Porto desde 1989, atualmente no ISCAP. Doutorada em Matemática, entre 2000 e 2016 lecionou na extinta ESEIG/P.PORTO, onde coordenou o Departamento de Matemática desde 2009. Membro de Projetos relacionados com a utilização de tecnologias, inovação pedagógica e ensino à distância. Venceu o Prémio de Inovação Pedagógica em Ensino à Distância (2015). Interesses de investigação: Fundamentos de Matemática, Aprendizagem on-line, Recursos Educacionais Abertos, Recursos e técnicas de ensino/aprendizagem, B/E- Learning, Learning Analytics.

 

Observações: 3.º autor - Ana Paula Lopes, Instituto Superior de Contabilidade e Administração / Politécnico do Porto, aplopes@iscap.ipp.pt

CO 12 - Matemática na Vida

 

3.º CEB (RVCC)

 

Filipa Susana da Graça Ferreira, Escola Secundária da Baixa da Banheira

filipasgf@hotmail.com

Resumo:

 

Uma experiência no Centro Qualifica da Escola Secundária da Baixa da Banheira sobre o desenvolvimento da área de Matemática para a Vida, em Processos de RVCC. Como formadora do Centro Qualifica de ESBB, este ano estou a dar formação em “Matemática para a Vida” na modalidade formativa de RVCC. As características intrínsecas e especificidades desta modalidade exigiram um ajuste e flexibilização daquilo que sabia, para dar resposta às necessidades que encontrei. Esta comunicação não é mais do que uma oportunidade para refletir sobre a prática desenvolvida nos processos de RVCC na área de “Matemática para a Vida” para o nível B3 (3ºciclo), dar a conhecer o referencial, a forma como este pode ser descodificado aos candidatos e mostrar alguns exemplos de desenvolvimento feitos pelos candidatos.

Filipa Susana da Graça Ferreira nasceu em Tomar em 1973. Formou-se em Matemática (via Educacional) e tirou uma Pós-graduação em Supervisão Pedagógica. Desde tenra idade sabia que queria ser professora, ainda que a matemática não tenha ficado desde tão precocemente definida que seria o seu caminho. Só mais tarde, no secundário, essa decisão tomou forma. É docente/formadora desde 99, lecionou e deu formação em várias faixas etárias, no ensino regular básico/secundário, bem como, em profissional, CA, VOC, PCA, CEF, RVCC e EFA.

 

CO 13 - Ansiedade Matemática, estás aí?

3.º CEB

 

Alexandra Ramos, Agrupamento de Escolas de Vale de Milhaços

alemarbarcorram@msn.com

Resumo:

 

A ansiedade matemática trata-se de uma resposta emocional negativa a situações envolvendo conceitos e cálculos matemáticos e que pode influenciar o desempenho do aluno de forma transitória, ocorrendo em situações específicas, ou experimentada repetidamente por longos períodos de tempo. O desempenho e/ou os resultados obtidos em atividades matemáticas podem ser desencadeadores da ansiedade do aluno em relação à matemática. Analisar o desempenho dos alunos do 7.º ano de escolaridade nas tarefas de cálculo na disciplina de Matemática e relacionar com os níveis de ansiedade percecionados, foi o objetivo deste trabalho. Foi aplicado um questionário sobre ansiedade e uma tarefa de cálculo a 29 alunos com idades compreendidas entre os 12 o os 14 anos. A par deste estudo piloto, será também apresentado o resultado da participação num concurso escolar para a criação de uma infografia e que envolveu alunos do 9.º ano na pesquisa sobre as transformações que ocorrem no cérebro adolescente na tentativa de compreender a interferência da ansiedade matemática no processamento e recuperação da informação, nesta fase do desenvolvimento cognitivo.

Alexandra Ramos é licenciada em Matemática pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa estando a lecionar no Ensino Básico e Secundário desde 1996. Concluí, em 2016, a Pós-Graduação em Mente, Cérebro e Educação no Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa. Atualmente é docente do Agrupamento de Escolas de Vale de Milhaços e integra o grupo de trabalho Mente, Cérebro e Educação da UCP, onde tem em curso o projeto de investigação no âmbito da ansiedade à matemática.

 

 

Observações: Co-autoria de Joana R. Rato, Centro de Investigação Interdisciplinar em Saúde (CIIS), Universidade Católica Portuguesa

SC 04
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CO 12
CO 13

SC 05

Sábado, 13 de julho, 14 h 45 min – 15 h 45 min

SALA 11

CO 14 - Surpresas Cíclicas


3.º CEB e Ensino Secundário

José Paulo Viana

zepaulo46@gmail.com

Resumo:

 

Uma máquina de calcular, internet e espírito curioso podem levar-nos a descobrir resultados inesperados e a ir matematicamente muito mais longe do que seria de esperar à partida. Iremos ver como uma sequência definida por recorrência e muito facilmente observada na calculadora nos podem levar a um mundo surpreendente (e cíclico). Se conseguirmos passar aos alunos esta forma simples de investigação e os entusiasmarmos a experimentá-la, estaremos a cumprir ainda melhor o nosso papel de professores.

José Paulo Viana - Professor do ensino secundário, divulgador das matemáticas recreativas, entusiasta da resolução de problemas, adepto da investigação.

CO 15 - Tarefas, comunicação e avaliação: desafio triangular do professor de matemática

 

Ensino Básico

 

Cristina Martins, Instituto Politécnico de Bragança

mcesm@ipb.pt

António Guerreiro, Universidade do Algarve

aguerrei@ualg.pt

Resumo:

 

O professor de matemática na sala de aula comunica e interage com os alunos, propõe-lhe tarefas matemáticas e avalia as suas aprendizagens. As tarefas, a comunicação e a avaliação estruturam a prática dos professores de matemática. Nesta comunicação pretendemos relacionar os processos de avaliação e de comunicação com as tarefas matemáticas, no contexto particular de uma tarefa matemática para o 2.º ciclo do ensino básico. Assumimos a avaliação da e para a aprendizagem, numa dinâmica interativa entre o que o aluno já aprendeu e o que se perspetiva para as novas aprendizagens. Entendemos a comunicação da e para a aprendizagem, decorrendo entre a narração do conhecido e a aquisição de novas ideias matemáticas. Caracterizamos as tarefas matemáticas, no grau de desafio, em exercícios, problemas e investigações, as quais promovem diferentes oportunidades para os alunos pensarem, numa variação entre a execução de procedimentos e a conceptualização das ideias matemáticas.

Cristina Martins, professora e subdiretora da ESE, Instituto Politécnico de Bragança. Doutora em Educação Matemática. Os interesses de pesquisa são a formação de professores, desenvolvimento profissional, avaliação e supervisão pedagógica. Membro do Centro de Investigação em Educação Básica. Autora de artigos em revistas nacionais e internacionais em educação matemática e outras temáticas educacionais.   

 

António Guerreiro, professor da ESEC, Universidade do Algarve. Doutor em Educação Matemática. Os interesses de pesquisa são a formação e as práticas dos professores, a educação especial, a comunicação matemática, a avaliação e a investigação em educação. Foi membro da equipa coordenadora do programa nacional de formação de professores de matemática para a educação básica. Autor de artigos em revistas nacionais e internacionais em educação matemática e outras temáticas educacionais.   

CO 16 - A presença do gênero feminino no material didático de Matemática

Ensino Básico e/ou Secundário

 

Liliana Manuela Gaspar Cerveira da Costa, Colégio Pedro II, Rio de Janeiro, Brasil

lmgccosta@gmail.com

Resumo:

 

Tanto a educação quanto a igualdade de género são objetivos da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, da ONU.  Segundo o relatório da Unesco “Cracking the code: Girls’ and women’s education in science, technology, engineering and mathematics (STEM)”, até 2017:

-   Apenas 17 mulheres ganharam o Prémio Nobel em áreas STEM contra 572 homens;

-   Apenas 28% dos investigadores do mundo são mulheres.

Muitas meninas são afastadas das áreas STEM por discriminação, preconceitos, normas sociais e expectativas, que influenciam os assuntos que que elas estudam.

Assim, interessou-nos saber quais as barreiras que sufocam o engajamento das meninas em Matemática, em que momento da sua trajetória escolar acontece esse distanciamento e, atendendo à importância que o material didático tem na reprodução e manutenção de estereótipos sociais, qual o papel por ele desempenhado. Para isso, efetuámos um levantamento de questões-problema contextualizadas que são propostas nos cadernos pedagógicos da Rede Municipal do RJ e em cinco coleções de livros didáticos do PNLD no que concerne à referência de género e procedemos à análise qualitativa e quantitativa desses dados.

Liliana M G C Costa (http://lattes.cnpq.br/7455249432359811) é professora de Matemática desde 1981, lecionou nas ES José Estêvão (Av), Veiga Beirão (LX), José Afonso e Dr Ant. Carvalho Figueiredo (Loures) e ESGafanha da Nazaré  e, de 1998 a 2007, na Universidade de Aveiro. Reside no Rio de Janeiro, deu aulas na PUC-RJ, e atualmente pertence ao quadro do Colégio Pedro II onde atua na Ed. Básica e na Pós-Graduação (Curso de Especialização em Ed. Mat. e mestrado profissional PROFMAT), tendo orientado vários alunos. Doutora em Matemática pela Universidade de Aveiro. Dirigente da APM 2008-2010.

 

Observações: Este é um trabalho conjunto com Natália Cardozo Elias

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